Escoladeartesmarciaischinesa
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Boxe chinês é uma denominação genérica que se refere à aplicação em combate das diversas formas tradicionais de arte marcial chinesa de contato e que se utiliza socos, chutes, joelhadas, projeções e luta de solo, originada a partir do kung fu.
Os historiadores acreditam que o boxe chinês / sanda iniciou-se alguns séculos atrás quando as lutas corporais se tornaram uma prática popular na China. No início não existiam regras e as lutas terminavam sempre com ferimentos graves ou a morte de um dos lutadores.
Sanshou (散手), pode ser traduzido literalmente como “mãos livres”, ou Sanda (散打), que significa “luta livre”, é uma forma moderna chinesa de combate mão-a-mão, um sistema de auto-defesa e um desporto de combate.
Não é considerado um estilo de combate independente, mas um dos componentes das diversas modalidades de arte marcial chinesa, normalmente o seu ensino é integrado nas diversas formas de Wushu. O termo Sanda é mais antigo e de uso mais comum, mas quando o governo chinês formalizou e padronizou as artes marciais, usou oficialmente o termo Sanshou para designar este aspecto, posteriormente voltando a usar o termo Sanda.
Sem perder potencial marcial, ele difere do combate tradicional por não empregar técnicas excessivamente perigosas como torções localizadas e golpes contra pontos críticos ou vitais como olhos, garganta, joelhos e genitais. Mesmo sem partir para golpes drásticos, porém, um bom lutador de Sanda é - tecnicamente falando - um adversário absolutamente digno de respeito. Como o combate tradicional, o sanshou exige técnica apurada, velocidade, preparo físico intenso e a noção exata de equilíbrio e tempo.
Esta modalidade de luta possui um regulamento próprio, criado de modo a proteger a integridade física do atleta e permitir que ele desenvolva suas técnicas de modo seguro. O trabalho de luta colabora no desenvolvimento dos reflexos corporais e na rapidez de respostas e adaptabilidade, permitindo, em conjunto com outras formas de treinamento, que o praticante adquira autoconfiança e capacidade de trabalho em grupo. É fato que defesa pessoal e luta competitiva são diametralmente opostos, mas, através do trabalho de luta competitiva, são desenvolvidos atributos também necessários às técnicas de autodefesa.
Até meados dos anos 80 o Sanda como esporte continuou a se desenvolver dentro de colégios e universidades ligadas à educação física, além de experimentação em campeonatos.
A partir de 1982 finalmente chegou a uma metodologia de treino e regras para competições que vêm sendo aos poucos modificadas.
Na atualidade o Sanda sofreu grandes adaptações visando tornar-se esporte olímpico, com isso não são permitidos golpes com os cotovelos, joelhos, cabeça, luta de chão e muito menos golpes em articulações. No Sanda além de se utilizar equipamentos de proteção no corpo e no ambiente onde se luta (ringue sem cordas) possui um rigoroso regulamente que diminuiu consideravelmente o índice de acidentes nos combates, porem engana-se quem pensa o nível das lutas caiu com rigoroso cuidado com os atletas, se engana pois os mesmos estão mais confiantes lutando de forma mais solta aplicando chutes, socos e quedas. Fornecendo aos admiradores da modalidade um grande espetáculo sem apelações desumanas que conspiram à favor da extinção das artes marciais. Dessa forma as lutas adquiriram um formato mais dinâmico e menos violento.
(Sanda é a Quinta essência do Wushu)
“A ARTE DO COMBATE LIVRE”
Devemos fazer somente o que for necessário em uma luta e jamais querer esmagar a cabeça do opositor, demonstrando,assim a agressividade de animal dentro de cada um de nós pois isso pode gerar ódio, o que não é bom para ele e nem para nós. Nunca batas de verdade em um oponente sem antes saber se as intenções dele são sérias, se o adversário lhe agride tente apenas preservar a sua vida.
Quando colocamos o coração da arte marcial no nosso próprio coração, o rendimento é bem maior, pode ter certeza. Devemos usar o que há de melhor das técnicas aprendidas, em combate, por exemplo, ser flexível, rápido e preciso, aprender a enxergar as oportunidade para contra-ataque, aprender a não temer o adversário, colocar CHI em cada golpe. Citaremos alguns aspectos para que você possa fazer uma boa luta:
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